Mulher, terra, pertença

A vida no campesinato brasileiro é marcada por processos de resistência e luta, realizados por pessoas que têm suas vidas circunscritas por trajetórias que as colocam em algumas categorias de identidade - esta compreendida pelo conceito cunhado por Stuart Hall (1996) -, definidas, seja pelo: Estado...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Alves, Ana Laura de Melo, Joelson Gonçalves
Publicado: 2019
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=12579
Descripción
Sumario:A vida no campesinato brasileiro é marcada por processos de resistência e luta, realizados por pessoas que têm suas vidas circunscritas por trajetórias que as colocam em algumas categorias de identidade - esta compreendida pelo conceito cunhado por Stuart Hall (1996) -, definidas, seja pelo: Estado Brasileiro, Movimentos Sociais ou pela Auto identificação. A pesquisa tem por objetivo central analisar as formas de categorizações existentes a respeito da mulher residente no meio rural, nestas três esferas de categorizações, realizada por meio do método da história oral, junto a ferramentas de escuta e observação participante, ativa e crítica, buscando compreender a trajetória de mulheres camponesas do assentamento Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Santa Helena, localizado no município de São Carlos/SP, buscando visibilizar as maneiras que tais mulheres se auto-identificam. Ao abranger a construção de identificações tecidas na vida destas mulheres, almeja-se, ao final da pesquisa, desenhar uma rede de compreensões a respeito das trajetórias de vidas destas em busca pelo direito ao acesso à terra. Como resultado parcial compreendemos que as mulheres se identificam enquanto mulheres da agricultura familiar, identidade esta que se relaciona sobre como o Estado brasileiro cria e dissemina políticas públicas para os camponeses em geral e para estas mulheres em específico.