Efeito do estádio de desenvolvimento de lagartas sobre a eficiência de controle de inseticidas químicos e biológicos na cultura da soja

A soja [Glycine Max (L.) Merr.] é a cultura de destaque no Brasil, com altos índices de produção. Um de seus entraves está ligado ao ataque de lagartas, responsáveis por perdas significativas. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de inseticidas sobre lagartas em diferentes estádios de des...

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Autores principales: Marques, Rodrigo, Oliveira, Josiele
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=13323
Descripción
Sumario:A soja [Glycine Max (L.) Merr.] é a cultura de destaque no Brasil, com altos índices de produção. Um de seus entraves está ligado ao ataque de lagartas, responsáveis por perdas significativas. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de inseticidas sobre lagartas em diferentes estádios de desenvolvimento. Foram utilizadas lagartas das espécies Anticarsia gemmatalis e Chrysodeixis includens nos estádios de desenvolvimento L1 (lagartas de 1º instar) e L3 (lagartas de 3º instar). Foram testados os ingredientes ativos: clorantraniliprole, metilcarbamato de oxima, triflumuron e Bacillus thuringiensis (Bt), nas doses de 2g de ingrediente ativo (ia)/ha, 64,8g ia/ha, 240g ia/ha e 16g ia/ha, respectivamente, e um tratamento testemunha. Foram pulverizadas seis plantas de soja de cada tratamento. Cinco horas após a aplicação foram retiradas folhas das plantas, os pecíolos foram envolvidos em algodão embebido em água e colocadas em placas plásticas. Foram inseridas cinco lagartas de cada espécie em dois estádios de desenvolvimento, separadamente, totalizando 160 placas (5 tratamentos, 8 repetições, 2 estádios e 2 espécies de lagartas), em um delineamento inteiramente casualizado. As placas foram mantidas em BOD com temperatura de 25ºC e fotofase de 12h. A mortalidade foi avaliada 24, 48 e 72 horas após a inoculação. Os inseticidas clorantraniliprole, metilcarbamato de oxima e triflumuron, apresentaram desempenho satisfatório para o controle das lagartas A. gemmatalis e C. includens no 1º e 3º instar, atingindo eficiência de 100% ao fim das avaliações. A tolerância das lagartas variou de espécie para espécie, lagartas de C. includens em L3 se mostraram mais tolerantes ao tratamento com Bt, o que não ocorreu com lagartas de A. gemmatallis