Justiça social no contexto reivindicativo emancipatório
As ascensões das lutas democrático-sociais e constitucionais pós contextos dos regimes militares na America Latina, levou os movimentos sociais a externalizarem suas radicalidades-militante atingindo mais que o lugar de identidade econômica-política–cultural, levou-os a mergulharem em suas organicid...
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Publicado: |
2018
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Acceso en línea: | https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=15617 |
Sumario: | As ascensões das lutas democrático-sociais e constitucionais pós contextos dos regimes militares na America Latina, levou os movimentos sociais a externalizarem suas radicalidades-militante atingindo mais que o lugar de identidade econômica-política–cultural, levou-os a mergulharem em suas organicidades axiológicas. Estas forças independentes neste momento guiam os diferentes grupos organizados em movimentos sociais, não mais no recorte incisivo da economicidade, mas nas interrelações edu-formativas impulsionadoras de um novo fazer-militante que se caracteriza por neo-epistémés. Dentre estás ressaltamos o papel protagonico e agregador das narrativas neo-epistémés dos professores militantes. O lugar contextual emancipatório-educacional da trans-militância por justiça social, Zeichner (1993), abrem campos epistemo-políticos a partir das diversidades, enquanto variáveis que se auto determinam pelas singularidades de suas significações e sentidos. O lócus incubador destas mudanças em construções são as práticas político-pedagogias, alicerçadas em saberes e axiologias experienciadas coletivamente numa temporalidade, histórico-ético-subjetiva, numa profissionalidade exercitada ao longo de um fazer-se intersubjetivo vivencial/coletivo que reivindica o lugar autoral da alteridade, mas em co-relação com o singular/universal, onde situamos o projeto contra-hegemônico, no enfrentamento dialogal com o contexto da racionalidade dominante. Nosso estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, com abordagem narrativa, fundamentada dialogicamente com referenciais, político-metodológicos de alguns pensadores, nos fundamentamos nos mesmos conceitualmente e teoricamente na condição paradoxal de “instigadores” no atual contexto das incertezas. São eles Santos (2011), Serres (2008) Partimos da empiricidade da pesquisa narrativa, fundamentada por Clandinin e Connelly (2015) onde a narrativa é vivenciada enquanto método de pesquisa e fenômeno ontológico-experiencial, enquanto estudo das experiências, Dewey (1979) ao longo da vida. Abordaremos a partir de conversas narrativas com professores militantes da área das diversidades educacionais. Trata-se de auto formações vivenciais, que são despertadas nos contextos das pesquisas dialético relacionais, Ferrarotti (2014), os saberes-desconhecidos se alojam num tempo implícito e são reativados narrativamente pelas histórias narrativas. As condições vivenciais destas experiencias narrativas envolvem todos os participantes num fazer-junto, num construir junto em co-legitimação dos sentidos narrativos. Os processos deste estudo tem revelado as complexidades neo-epistemicas nas tramas vivenciais dos professores militantes. |
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