Arte e interculturalidad

A observação in situ e as entrevistas pessoais, trabalhos que ainda estão se levando a cabo, resultam de vital importância, já que não se trata de uma realidade em curso que se dá em forma prática inexorável, mas que adquire diferentes usos e possui distintas significações segundo os contextos e lug...

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Publicado en:Cuadernos de Historia del Arte
Autor principal: Leonforte, Andrea
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=16588
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UNCuyo FFyL I. Historia del Arte
description_str_mv A observação in situ e as entrevistas pessoais, trabalhos que ainda estão se levando a cabo, resultam de vital importância, já que não se trata de uma realidade em curso que se dá em forma prática inexorável, mas que adquire diferentes usos e possui distintas significações segundo os contextos e lugares de enunciação, com implicâncias profundas. Este trabalho tem como objetivo problematizar a relação entre arte e interculturalidade a partir da análise do chamado Parque Escultórico Vía Christi. Neste caso, nos interessa realizar uma primeira aproximação ao termo multiculturalidade para descobrir os diversos sentidos que surgem no discurso de nossos entrevistados. O Vía Christi é um passeio turístico-religioso que se localiza na cidade de Junín de Los Andes da província de Neuquén. Está composto de vinte e dois estações, a modo de grupos escultóricos que relatam a “vida” o caminho de Cristo, e não o habitual calvário de paixão e morte. As mesmas se estendem numa longitude de dois kilômetros. O projeto inciado por volta de 1998, além das Ferramentas de Maria Auxiliadora (parte feminina da congregação salesiana com uma extensa trajetória na religião) quem conformaram um grupo de trabalho integrado por clérigos, autoridades municipais, povoadores, artistas locais e o arquiteto Alejandro Santana, diretor da obra. A partir de entrevistas pessoais com as religiosas o parque é considerado um verdadeiro exemplo de “multiculturalidade, interreligiosidade e identidade latino-americana”. Não nos enfocamos em uma análise plástico – formal da obra de arte, sendo que a partir do trabalho de campo e da análise bibliográfica nos propomos como objetivo principal conhecer a pluralidade de significações dos atores implicados (representantes municipais, da igreja, da comunidade mapuche de Junín de los Andes e artistas plásticos) no processo de concepção e execução da obra que fundamentam não ao Vía Christi com uma expressão artística de caráter multicultural.
Este trabajo tiene como objetivo problematizar la relación entre arte e interculturalidad a partir del análisis del llamado Parque Escultórico Vía Christi. En este caso, nos interesa realizar un primer acercamiento al término interculturalidad para descubrir los diversos sentidos que surgen en el discurso de nuestros entrevistados. El Vía Christi es un paseo turístico-religioso que se encuentra en el Cerro de la Cruz de la ciudad de Junín de Los Andes de la provincia de Neuquén. Está compuesto de veintidós estaciones, a modo de grupos escultóricos, que relatan la “vida” o camino de Cristo, y no el habitual calvario de pasión y muerte. Las mismas se extienden a lo largo de un recorrido de dos quilómetros. El proyecto iniciado hacia 1998, parte de las Hermanas de María Auxiliadora (rama femenina de la congregación salesiana con una larga trayectoria en la región) quienes conformaron un grupo de trabajo integrado por clérigos, autoridades municipales, pobladores, artistas locales y el arquitecto Alejandro Santana, director de la obra. A partir de entrevistas personales con las religiosas el parque es considerado un verdadero ejemplo de “interculturalidad, interreligiosidad e identidad latinoamericana”. No nos enfocamos en un análisis plástico – formal de la obra de arte, sino que a partir del trabajo de campo y el análisis bibliográfico nos proponemos como objetivo principal conocer la pluralidad de significaciones de los actores implicados (representantes municipales, de la iglesia, de la comunidad mapuche de Junín de Los Andes y artistas plásticos) en el proceso de concepción y ejecución de la obra que fundamentan o no al Vía Christi como una expresión artística de carácter intercultural. La observación in situ y las entrevistas personales, trabajos que aun se están llevando a cabo, resultan de vital importancia, ya que no se trata de un mero concepto teórico, sino de una realidad en curso que se da en forma práctica e inexorable, pero que adquiere diferentes usos y posee distintas significaciones según los contextos y lugares de enunciación, con implicancias profundas.
This work aims to problematize the relationship between art and multiculturalism from the analysis of so-called Via Christi Sculpture Park. In this case, we want to make a first approach to the term multiculturalism to discover the different meanings that arise from our interviewees’ statements. The Via Christi is a tourist-religious walk which is located in the Cerro de la Cruz town of Junín de Los Andes in the province of Neuquén. It consists of twenty-two stations with sculptures, which tell the "life" or way of Christ, and not the usual ordeal of suffering and death. They extend over a distance of two kilometers. The project started around 1998 by the Sisters of Mary Help of Christians (female branch of the Salesian Congregation with a long history in the region) who formed a working group composed of clerics, city officials, residents, local artists and architect Alejandro Santana, director of the work. From personal interviews to the Sisters, the park is considered a true example of "intercultural, interreligious and Latin American identity." We do not focus on a formal plastic analysis of the work of art. Instead, from the fieldwork and based on the existing literature, we propose as main objective to know the plurality of meanings of the actors involved -representatives of the municipality, of the church, of the the Mapuche community of Junín de Los Andes and artists- in the conception and execution of the work which may or may not validate the Via Christi as an artistic expression of intercultural character. The in situ and personal interviews are of vital importance, since it is not merely a theoretical concept, but an underway reality that cannot be stopped from happening, but that acquires different uses and has different meanings in different contexts and places of enunciation, with profound implications.
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