Para Onde Foram os Sindicatos? Do sindicalismo de confronto ao sindicalismo negocial

O objetivo deste artigo é indicar elementos para a seguinte indagação: para onde foram os sindicatos? Para tanto, analisamos as duas principais centrais sindicais do país: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), tanto em seu ideário quanto em relação às suas respectivas atua...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Antunes, Ricardo, Batista da Silva, Jair
Formato: Online
Lenguaje:spa
Publicado: Maestría en Estudios Latinoamericanos, Facultad de Ciencias Políticas y Sociales, Universidad Nacional de Cuyo 2017
Materias:
CUT
Acceso en línea:https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/mel/article/view/925
Descripción
Sumario:O objetivo deste artigo é indicar elementos para a seguinte indagação: para onde foram os sindicatos? Para tanto, analisamos as duas principais centrais sindicais do país: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), tanto em seu ideário quanto em relação às suas respectivas atuações sindicais. Nossa hipótese central é que o sindicalismo brasileiro recente, denominado como novo sindicalismo, sofreu grandes transformações ao longo de mais de três décadas, que acabaram por alterar significativamente suas práticas e concepções sindicais. Isso se verificou especialmente em seu núcleo mais importante, a CUT, resultante direta do novo sindicalismo, cuja atuação sindical distanciou-se do chamado sindicalismo combativo, dotado de claro caráter de classe, para práticas sindicais predominantemente voltadas para as negociações visando a ampliação dos espaços de cidadania. Para realizar essa análise nosso trabalho recorreu às principais resoluções de congressos, plenárias, documentos e as pesquisas que analisaram as práticas sindicais durante as décadas mais recentes.  The aim of this article is to underline some items in order to answer the following question: where were unions headed to? For this we analyze two Brazilian union confederations: Central Única de Trabajadores (CUT) and Fuerza Sindical (FS), both in their ideas as in their actions. Our central hypothesis is that recent Brazilian unionism, called New Unionism, underwent major transformations over the last three decades that significantly altered its practices and conceptions. This is especially true in its core, the CUT, a direct result of new unionism, whose union performance distanced from the so-called combative unionism with a clear class character, developing actions predominantly seeking negotiation, in view to expand citizenship spaces. In order to carry out this study, our work reviewed the main resolutions of congresses, plenaries and documents, as research that examined trade union practices in recent decades.