Microestrutura e comportamento de oxidação de um aço austenítico Fe-8,26Mn-5,25Si-12,8Cr-5,81Ni-11,84Co com efeito de memória de forma

Os aços inoxidáveis austeníticos Fe-14Mn-5Si-9Cr-5Ni com efeito de memória de forma (EMF) são materias promissores para aplicações de recuperação vinculada nas indústrias química e pretroquímica, pois combinam propriedades únicas como EMF, boa resistência à corrosão, excelentes propriedades mecânica...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Arana, Camila, Della Rovere, Carlos Alberto, Silva, Rodrigo
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:https://bdigital.uncu.edu.ar/fichas.php?idobjeto=12697
Descripción
Sumario:Os aços inoxidáveis austeníticos Fe-14Mn-5Si-9Cr-5Ni com efeito de memória de forma (EMF) são materias promissores para aplicações de recuperação vinculada nas indústrias química e pretroquímica, pois combinam propriedades únicas como EMF, boa resistência à corrosão, excelentes propriedades mecânicas e baixo custo de produção. No entanto, devido ao seu elevado teor de Mn, estes materiais apresentam baixa resistência à oxidação em elevadas temperaturas quando comparados aos aços inoxidáveis austeníticos convencionais. Considerando que o elevado teor de Mn é uma condição necessária para o EMF, mais pesquisas devem ser realizadas para desenvolver aços austeníticos Fe-Mn-Si-Cr-Ni com EMF resistentes à oxidação em temperaturas elevadas (i.e., é necessário verificar possíveis adições de outros elementos de liga e também menores teores de Mn, visando melhorar a resistência à oxidação desses materiais sem perder o EMF). Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a evolução microestrutural e o comportamento de oxidação ao ar de um aço austenítico Fe-8,26Mn-5,25Si-12,8Cr-5,81Ni-11,84Co com EMF em 800 °C por até 120 h. O estudo foi realizado através de técnicas de microscopia (MEV e MET), difração de raios-X (DRX) e ensaios termogravimétricos. Os resultados obtidos mostram que o processo de oxidação por 120 h promove a formação das fases σ e χ. O comportamento de oxidação segue uma lei parabólica e a camada de óxido formada é essencialmente composta por Mn. A oxidação preferencial do Mn causa uma transformação de fase de austenita para ferrita em regiões empobrecidas em Mn. A liga estudada apresenta resistência à oxidação pelo menos duas vezes maior do que outros aços austeníticos com EMF testados em condições similares.